sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Recomeço

Caros eternos aprendizes do fly fishing que perdidos na internet acabam por chegar aqui. Demos uma longa pausa mas agora (acho que) vamos recomeçar as atividades. A pausa foi necessária e suficiente para criar mais confusões nesta cabeça cheia de idéias que vos escreve.

Esta atualização é mais um desabafo do que uma matéria. Textos de fly fishing mesmo, só daqui alguns dias.

Desde que comprei o meu barco, muita coisa mudou. Desde outubro de 2008 tenho praticado quase que exclusivamente a pescaria de robalos na modalidade de arremesso com iscas artificiais. Um vício, uma paixão, uma pescaria que adoro fazer. Por isso as pescarias com mosca ficaram em segundo plano. Não sei dizer quantas pescarias de bait casting fiz neste tempo, mas acho que foram umas 3 por mês. Já o fly... acho que nenhuma.

Nesse tempo fiz novos amigos e reforcei amizades antigas, o que me estimulou a criar o PEBA - Clube de Pesca Esportiva Babitonga. Onde todos são adeptos da pesca com iscas artificiais e vários são curiosos sobre o fly fishing. Em breve vamos fazer um evento, com o apoio da Fly Sul, para explicar aos novatos afinal de contas o que é esta modalidade de pesca.

Mas por quê estou atualizando este blog? Afinal hoje já existem vários brasileiros blogs excelentes sobre fly. Gosto muito do Fly Magazine, do amigo Josa, lá vocês encontrarão ótimos textos, fotos e links para outros excelentes blogs. Um deles é o GO Fly, que apesar de novo tem textos e fotos ótimas.

Continuo sem saber por que ter um blog, deve ser o desejo de compartilhar as dificuldades e descobertas que a pesca com mosca me proporciona.

O fato é que ontem eu fui pescar com meu equipamento de fly. Infelizmente esqueci a máquina fotográfica. Depois de mais de um ano que adquiri o meu barquinho, esta foi a primeira vez que meu equipamento de fly entrou nele. Embarquei um robalo, perdi vários outros. Odiei meu equipamento, adorei meu equipamento... enfim, a relação de amor e ódio que o aprendizado da pesca com mosca proporciona voltou a correr em minhas veias. Mas isso é assunto para outro texto e da próxima vez prometo não esquecer a máquina fotográfica.